Neste post gostaria de partilhar algumas coisas que fui colhendo e valorizando. Vou falar do pouco que sei sobre o software livre.
O meu sistema operativo preferido é o Ubuntu - uma das várias distribuições do sistema GNU/Linux. Este S.O. respeita a liberdade dos seus utilizadores, são eles que controlam e são eles que ajudam a construí-lo.
Ubuntu é conhecido como a distribuição GNU/Linux mais user-friendly e como isto ainda é uma novidade para mim, fiz uma boa escolha e aconselho quem quiser experimentar GNU/Linux a começar justamente por esta distribuição. Posso ainda recomendar que faça este teste para saber qual a distro mais adequada para si - Linux Distro Chooser.
Sendo o Ubuntu livre ele respeita, pelo menos, 4 liberdades essências para com os utilizadores.
0. Liberdade de executar o software para qualquer propósito.
1. Liberdade de estudar como o programa funciona e modificá-lo como desejado - é a liberdade de ajudar-se a si mesmo.
2. Liberdade de distribuir cópias - partilha.
3. Liberdade de distribuir o programa modificado - ajudar os outros.
Para respeitar as liberdades 1, 2 e 3 é necessário que o código fonte do software seja disponibilizado.
O que mais me atrai, uma vez que não percebo de programação, é a partilha. Posso partilhar com quem quiser todo o software livre, sem pedir autorização a ninguém. Também me atrai a questão do preço, porque, para além do Ubuntu ser livre, também é grátis. Atenção: não confundir livre com grátis. O software pode ser livre, mas pago; ou pode ser grátis, mas proprietário = não livre.
Podemos pensar na filosofia do software livre como cozinheiros. A receita em si chama-se código fonte (ou source code) e o prato que comemos é software que usamos.
Vamos pôr lado a lado Windows e Ubuntu neste exemplo.
O Windows é um bolo, muito saboroso para uns e sem gosto para outros, mas que muitos comem. O Ubuntu é um bolo tal como o Windows, mas na altura em que se pergunta: HUMMM! Que bom! Podes-me dar-me a receita? Só o Ubuntu dá. E depois?
Qual será o bolo que é melhor ou poderá ser o melhor?
Eu digo o Ubuntu, porque dando a receita (código fonte) estamos a dar a hipótese a outras pessoas de a partilharem, de a modificarem e juntarem ou tirarem ingredientes que possam melhorar o sabor do bolo.
É assim que eu vejo o desenvolvimento de softwares livres. Só que é bom saber cozinhar (programar) para ajudar ainda mais. Mesmo só usando o software já estamos a ajudar - estamos a testá-lo - para além do prazer que dá aos programadores de ver pessoas a usarem uma coisa que eles criaram. Um bolo que não se come estraga-se.
Empresas de software proprietário trabalham com um número limitado de empregados. Em oposição, programas livres são desenvolvidos por centenas de pessoas espalhadas por todo o globo terrestre, todos contribuindo com a sua parte e não cobrando nada pelo seu trabalho. Fazem-no por gosto e prazer, para se ajudarem a si e ao mesmo tempo ajudarem os outros.
Partilhar é uma faculdade humana que não pode ser negada.
Se quiser ficar a saber mais aconselho a visitar estes websites: